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Entropia: indiferenciação, e não “desordem”

Há traços de ordem que resistem por algum tempo à entropia. Mas há outros traços de ordem que são entrópicos, que exprimem uma aceleração da morte entrópica.

Há traços de desordem que exprimem uma aceleração da morte entrópica. Mas há outros traços de desordem que a desaceleram, que exprimem uma resistência à entropia enquanto ainda persistem.

Aposto aproximadamente no seguinte: a entropia não significa “desordem”: ela se exprime na não-diferenciação, na indiferença.

O que confusamente tem sido chamado de “equilíbrio” é na verdade um processo de homogeneização, de indiferenciação, pois nem todo equilíbrio resulta nisto — o equilíbrio de forças entre forças opostas, por exemplo, não é tão indiferenciante ou homogeneizante quanto o equilíbrio com que um gás se expande de um tubo para outro ligado a ele.

No sengundo caso, temos clara expressão de entropia. No primeiro… será? Seguramente sim, também, já que no mundo macroscópico a entropia é onipresente.

Mas duvido que o primeiro caso — o de um equilíbrio tenso entre forças opostas — a entropia esteja tão avançada quando no segundo — o gás que se expande passando de um tubo a outro ligado a ele. Porque no segundo caso há homogeinização do conjunto, indiferenciação entre o que se encontra num ponto do sistema e o que se encontra no outro.

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