Estou estudando a questão da entropia. Não é fácil, porque envolve toda uma matemática, e nunca fui bom em matemática. Como se não bastasse, envolve cálculos de um tipo que desconheço, de modo que a certa altura talvez precise reestudar matemática mesmo, aprender umas coisas novas na área.
Mas em meu tempo de estudante universitário, certa vez tirei dez em lógica matemática resolvendo com perfeição todos os cálculos lógicos de uma prova em raciocínios que desenvolvi por extenso, escrevendo tudo em linguagem natural (o que naturalmente tomou muuuuuuuuuuuito mais espaço no papel do que se respondesse em linguagem lógica). Em outras palavras, resolvi todas as questões sem fazer um cálculo sequer no papel. Isto me dá alguma esperança (supondo que a entropia de lá para cá já não tenha acabado com essa minha capacidade…).
O fato é que não estou absolutamente interessado em cálculos. Estou interessado na conexão da entropia (e do que os físicos chamam de “morte térmica”) com o que entendemos por “morte” de um organismo vivo.
Meu conceito de “morte” não é o de de maneira nenhuma o de algo que ocorre apenas no “fim” da vida de um organismo, mas o de algo que vai ocorrendo crescentemente a esse organismo desde seu nascimento até sua completa “desorganização” final. Com possíveis variações de ritmo e até relativas “pausas” provisórias no processo, se comparamos o lentíssimo ritmo de decadência do organismo em um momento com o ritmo aceleradíssimo em outros.
Creio poder conectar diretamente meu conceito de “morte” ao de entropia. E quanto mais tenho estudado o assunto, melhores conexões vão se fazendo entre as duas coisa.